Drama Romântico
- A ação decorre numa época histórica de resistência, de afirmação e defesa do nacionalismo (século XVII, perda da independência, ocupação castelhana);
- Remete para a crença no mito do Sebastianismo: D. Sebastião tinha “desaparecido” em Alcácer- Quibir e o seu regresso era a esperança que restava para a recuperação da independência de Portugal;
- Referências várias a Camões, poeta de expressão do patriotismo;
- Afirmação constante do nacionalismo, com a rejeição da presença dos castelhanos em terri-tório português;
- Crença no regresso do morto-vivo, “personagem” de inspiração medieval ( D. João de Portugal);
- Expressão hiperbólica de sentimentos, de estados de alma, frequentemente contraditórios e caóticos;
- Crença em agoiros, superstições, simbologia premonitória dos sonhos (Madalena, Maria e Telmo);
- O cristianismo: Madalena e Manuel encontram o conforto na crença em Deus e na ida para o convento, em vez da morte violenta das tragédias;
- Uso da prosa ( e não o verso, como era habitual na tragédia);
- Divisão em três Atos ( e não os cinco da tragédia);
- Não existe unidade de tempo nem de espaço: a ação não decorre em 24 horas nem no mesmo lugar;
- Linguagem que exprime os estados de espírito das personagens: apóstrofes, frases exclamativas e interrogativas, frases inacabadas (com reticências), hipérboles...
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